Atenas está longe de ser uma cidade bonita e é, quanto muito, um gosto adquirido. Recuando dois meses no tempo, o meu primeiro sentimento em relação a Atenas foi, claramente, de medo. Medo próprio de quem se vê às 01.30 da madrugada, sozinho, de malas espalhadas no meio de uma rua estranha e de aspecto duvidoso.
Aspecto duvidoso e estranho que, passado o medo, se traduziu num sentimento de repugnância pela diferença e pobreza.
Dois meses passaram desde que cheguei e, embora não esteja fascinado e queira viver aqui o resto dos meus dias, posso pensar em lugares piores para se viver. Darfur ou o Quénia, por exemplo.
Foi assim que – do medo à indiferença – me apercebi que as aparências realmente podem iludir e que, na Grécia é preciso ser-se grego para aproveitar a experiência.
Atenas. Não há palavras para definir a (des)organização urbanística desta cidade.
Aspecto duvidoso e estranho que, passado o medo, se traduziu num sentimento de repugnância pela diferença e pobreza.
Dois meses passaram desde que cheguei e, embora não esteja fascinado e queira viver aqui o resto dos meus dias, posso pensar em lugares piores para se viver. Darfur ou o Quénia, por exemplo.
Foi assim que – do medo à indiferença – me apercebi que as aparências realmente podem iludir e que, na Grécia é preciso ser-se grego para aproveitar a experiência.
Atenas. Não há palavras para definir a (des)organização urbanística desta cidade.
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